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domingo, 18 de janeiro de 2015

Menina de 18 anos se prepara para casar com seu próprio pai após dois anos de namoro

Depois de 12 anos afastados, a jovem americana e seu pai se conheceram e passaram uma semana juntos - tempo suficiente para, segundo ela, se apaixonarem e terem a sua primeira relação sexual. Quase dois anos depois, eles planejam se casar e ter filhos biológicos

"AS PESSOAS PRECISAM PESQUISAR MAIS SOBRE INCESTO E GSA", DIZ GAROTA QUE SE PREPRARA PARA CASAR COM O PRÓPRIO PAI (Foto: Thinkstock)
Na década de 80, Barbara Gonyo, fundadora de um grupo de apoio a crianças adotadas que tiveram a chance de conhecer os pais biológicos, cunhou o termo “Atração Sexual Genética” (GSA - sigla em inglês). Segundo ela, ele diz respeito aos intensos sentimentos amorosos e sexuais observados nas reuniões de reaproximação. Em entrevista ao The Guardian, contou que este sentimento tabu ocorre em 50% dos casos em que parentes afastados se reencontram na fase adulta. É exatamente esta a realidade vivida por uma garota americana de 18 anos.
Em entrevista à The New York Magazine, a jovem da região dos Grandes Lagos, nos Estados Unidos, deu todos os detalhes do relacionamento de dois anos com o seu pai biológico, que ela conheceu 12 anos depois de completo afastamento. Um relato bastante perturbador.

Nos dois primeiros anos de vida, e
la foi criada pelos avós por conta do descontrole da progenitora e teve um breve contato com seu pai entre os 3 e 5 anos de idade.Mas os encontros eram sempre conturbados e marcados por discussões do ex-casal. Logo, as visitas cessaram.Os pais da menina se conheceram no colégio, aos 18 anos, e a conceberam na noite da festa de formatura. Eles tinham um relacionamento sério há seis meses, mas romperam durante a gravidez. “Eu acho que os problemas psicológicos da minha mãe contribuíram para que a relação não funcionasse. Ela sofre de bipolaridade e outros problemas mentais”, disse. “Eles não eram felizes e não mantiveram o contato depois do meu nascimento.”
“Quando eu tinha uns 15 anos, ele escreveu para a minha mãe dizendo que gostaria de me ver. Eu disse que sentia falta dele e não me importaria em encontrá-lo. Ela me perguntou como eu poderia sentir saudades de alguém que eu mal conhecia, que eu não via há muito tempo. Mas a minha carência era de uma figura paterna.” Segundo a jovem, a mãe sempre se relacionou com os caras errados e ela nunca conseguiu se sentir próxima dos padrastos.
Até que aos 17 anos, ela teve a chance de reencontrar o pai biológico. “Minha mãe era muito controladora. Ela tinha a senha do meu Facebook, desde a criação da conta. Um dia, depois de recuperar os meus privilégios de acessar a rede social, ele me adicionou como amigo. A princípio, pensei que fosse o meu avô, por causa do nome similar. Só depois me dei conta de que se tratava do meu pai. Eu disse que achava que ele estava morto e perguntei por que ele demorou para entrar em contato. Ele disse que sempre tentava me adicionar, mas eu sempre rejeitava o convite. Era a minha mãe controlando o meu perfil.”

Os dois passaram cinco dias juntos. “Ele estava morando com a namorada. Na primeira noite, dormiu no sofá e eu no chão, só para ter a certeza de que estava tudo bem. Dormir em lugares diferentes me deixava ansiosa e eu pedi para que ele ficasse comigo, caso eu tivesse pesadelo durante a noite. Na segunda noite, ele dormiu no sofá novamente. E no terceiro dia, eu me vi dormindo com ele no chão, deitada em seu peito, nos braços.
 A quarta noite passamos no chão de novo. Desta vez, nós realmente nos abraçamos. Quando acordamos, estávamos de conchinha. Eu não soube disso na hora, mas depois que nos declaramos, ele confessou ter tido uma ereção. [Não senti nada]. Eu estava dormindo e ele foi discretamente ao banheiro.”O contato seguiu via internet e eles descobriram vários gostos em comum. Se encontraram uma semana depois. Passaram o dia todo abraçados. “Descobrimos que somos muito parecidos.” Foi aí que a menina pediu para passar uma semana com ele, que morava cerca de 30 minutos de distância da sua casa. “Acho que minha mãe sabia que eu iria me mudar. Chegamos a um ponto onde eu precisava escapar, ela era muito controladora.”
Na noite seguinte, enquanto brincavam de lutinha antes de se deitarem, ela o mordeu. “Eu pude vê-lo arrepiado dos dedos dos pés aos ombros. Em seguida, ele beliscou minha coxa e eu me arrepiei toda. Paramos e dissemos que não sabíamos o que estava acontecendo, mas admitimos que sentíamos algo forte um pelo outro. Discutimos se isso era certo e nos beijamos. Depois, fizemos amor pela primeira vez. Foi quando eu perdi a virgindade.
Ela conta que nunca teve vida social, namorou um garoto durante dois anos, mas foi traída. Em seguida, se relacionou com uma garota, mas ela era muito religiosa e a relação não vingou.

No depoimento, ela confirmou que eles se sentiram completamente apaixonados, sentimento que causou o fim do namoro do pai, na época.
 A mãe e a família materna os veem como pai e filha; já a família paterna os aceita como um casal e “estão ansiosos para que tenhamos filhos”.Há uma razão para eu ter perdido a virgindade com ele - eu nunca me senti confortável com outro homem. Foi incrivelmente sensual. Nós dois tivermos orgasmos”, relatou, acrescentando que em nenhum momento foi coagida ou sentiu estranheza. “Foi natural. Não foi um tabu. Senti como se estivesse fazendo amor com um homem com quem eu estava junto há anos.
Quase dois anos depois do início do relacionamento, eles planejam se casar. “Quero um casamento completo, mas não legalmente registrado. Não acredito que um pedaço de papel prove que você deseja ficar com a pessoa que ama.” Para isso, pretendem se mudar para Nova Jersey, onde podem se sentir seguros perante a lei. “O incesto entre adultos não é considerado ilegal por lá. E assim que mudarmos, vou contar a todo mundo.”
O desejo do casal é também ter filhos biológicos. Eles não temem risco algum. “Eu não correria o risco de ter um filho se eu soubesse que seria prejudicial. Eu pesquisei sobre isso. Todo mundo pensa que as crianças nascidas em relações incestuosas, certamente, terão problemas genéticos, mas isso não é verdade. Isso acontece quando há anos de consanguinidade, como com a família real.”
Mas ela admite que, às vezes, o procura como filha. “Quando eu preciso do meu pai, eu digo, ‘Ei, pai, preciso de você’. E nessa hora, ele não é meu noivo ou namorado, mas meu pai.”
Hoje, ela está com 18 anos e ele com 37, mas garantem que a diferença de idade não atrapalha em nada. “Eu nunca me senti dessa forma com ninguém.”
Quanto aos julgamentos, ela diz: “Eu não entendo por que estou sendo julgada por ser feliz. Somos dois adultos que salvaram um ao outro. As pessoas precisam pesquisar mais sobre incesto e GSA, porque eles não sabem do que se trata e não entendem como acontece. Quando você tem 18 anos, você sabe o que quer. Você é adulto diante da lei. Eu posso cuidar de mim mesma. Não preciso se proteção. Se eu estivesse em uma situação da qual eu tivesse que sair, eu sairia. Não tenho medo de me defender.”

      Fonte/por Redação Marie Claire

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Filho do prefeito de Quirinópolis morre aos 28 anos em Goiânia

Leonardo Resende passou mal ao sair do apartamento onde morava.
Segundo amigo da família, ele sofreu uma parada cardíaca e não resistiu.

Leonardo Menezes Resende, filho do prefeito de Quirinópolis morreu em Goiânia, Goiás (Foto: Arquivo pessoal)Leonardo morreu aos 28 anos, em Goiânia
(Foto: Arquivo pessoal)
Morreu na manhã desta segunda-feira (8) o engenheiro civil Leonardo Menezes Resende, de 28 anos, filho de Odair Resende, prefeito de Quirinópolis, no sul de Goiás. De acordo com o secretário de Administração do município, Vitor Mesquita Neto, o rapaz teve uma parada cardíaca quando saía do apartamento onde morava, em Goiânia.
"Ele esteve em uma festa no sábado [6]. Depois, voltou para casa e, quando estava saindo para fazer uma atividade física ontem [domingo, 7], acabou passando mal dentro do elevador. O porteiro conseguiu chamar socorro e ele foi levado para o hospital e ficou internado, mas não resistiu", disse Vitor .
O secretário afirmou que Leonardo era solteiro e morava sozinho em um prédio no Setor Sul, na capital. Por conta do ocorrido, a prefeitura de Quirinópolis decretou luto oficial por três dias e ponto facultativo nesta segunda-feira.
O corpo de Leonardo está sendo velado no Cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia. O sepultamento está previsto para ocorrer às 19h, no mesmo local.
Fonte/ Do G1 GO

 

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Jovem que postou foto de agressão diz que ex a atacou por ciúmes

Ela diz ter se separado há 5 meses, mas rapaz não aceitou vê-la com outro.
Vítima divulgou o caso na web para cobrar punição ao agressor, em Goiás.

Camile Lopes posta foto em rede social de agressões em Goiás (Foto: Camile Lopes/ Arquivo Pessoal)Jovem diz que foi agredida por ex que não aceitou o
término (Foto: Camile Lopes/ Arquivo Pessoal)
A jovem Camile Lopes, de 22 anos, que postou fotos de machucados na web para denunciar o ex-namorado pelas agressões, afirma que o rapaz a atacou por ciúmes após o fim do relacionamento entre os dois. De acordo com a vítima, que mora em em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, eles estão separados há cerca de cinco meses, mas o agressor não teria aceitado vê-la com outro companheiro.
“Ele também já estava até com outras, mas não queria que eu seguisse minha vida”, relatou . Segundo ela, o crime ocorreu no último dia 15, após ela chegar em casa de uma festa.
“Ele chegou por trás, me deu um chute, já me derrubou no chão e começou uma sequência de vários golpes, ‘pisões’, socos, muitos chutes na região da cabeça e do rosto. Tive que fingir que estava desmaiada para ele parar com as agressões”, recorda-se. Depois de ser espancada, a vítima decidiu postar em seu perfil no Facebook uma foto que mostra as marcas da violência e a imagem repercutiu na web. O objetivo era denunciar o crime e cobrar justiça.
A jovem disse que sempre teve um relacionamento conturbado com o homem, mas ele nunca apresentou sinais de agressividade. “A gente namorou ao todo uns seis anos. A gente terminava, mas sempre voltava. Chegamos a morar juntos durante dois anos e meio, temos um filho de três anos e ele nunca me ameaçou ou fez qualquer coisa comigo”, disse.

Camile diz que depois que se separou, o ex começou a ameaça-la, mas ela afirma que nunca acreditou que ele pudesse lhe fazer mal. “Ele já tinha me visto junto com o meu atual namorado e não fez nada. Ele chegou a colocar a mão no ombro dele e dizer que estava tudo tranquilo, que ele não queria confusão”, relembra.
Revolta
Após a agressão, para Camile, o sentimento que fica é de raiva. “Não acredito que ele chegou a esse ponto. Nunca apanhei de ninguém”, afirma. Agora, a jovem busca justiça para aliviar essa revolta. “Depois que ele me agrediu, ele já se escondeu, bloqueou o número do celular, cancelou todas as redes sociais, só para não ser encontrado pela polícia”, completou.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, Isis Leal, já foi expedida a intimação para que o jovem preste depoimento, mas ainda não foi possível localizá-lo. “Temos que esgotar todas as tentativas de tentar localizá-lo, procurando nos endereços que ele costumava morar, frequentar, trabalhar, tentar contato por telefone, com amigos e familiares. Se depois de esgotadas essas alternativas, ainda não conseguirmos ouvi-lo, ele pode ser considerado foragido”, disse.
Camile, que ainda se recupera das agressões no rosto e nos braços, afirma que está revoltada por o suspeito continuar solto. “É tudo muito devagar na Justiça. A gente começou a mobilizar as pessoas para ver se alguma coisa acontecia porque é muito fácil ele vir, me agredir, fazer tudo o que ele fez e continuar por aí, postando foto, vivendo normalmente, sendo que a minha vida agora mudou completamente, não posso sair de casa, não posso ficar sozinha”, lamenta.
Em Goiás, somente neste ano, sete mil mulheres denunciaram ter sido agredidas, conforme dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-GO).  O número já é o dobro do registrado no mesmo período do ano passado.
Camile mostra as marcas da agressão provocadas pelo ex-namorado em Valparaíso de Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Camile Lopes mostra as marcas causadas pela agressão (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Fonte/G1-GO

 

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Vereador suspeito de estupro coletivo teve medo de ser flagrado, diz vítima

Namorada do político havia saído da festa quando ato ocorreu, relata jovem.
Cinco homens são investigados; irmão de político nega crime: 'Vingança'.

Adolescente de 17 anos diz que sido vítima de estupro coletivo em Indiara, Goiás (Foto: Sílvio Túlio/G1)Adolescente diz que vereador ficou com medo de ser flagrado pela namorada (Foto: Sílvio Túlio/G1)
A garota de 17 anos, vítima de um suposto estupro coletivo investigado pela Polícia Civil em Indiara, a 100 km de Goiânia, disse que o vereador Jean de Castro (DEM), um dos cinco suspeitos de cometer o crime, ficou com medo de ser flagrado pela namorada durante o ato sexual. De acordo com a adolescente, no momento do abuso, a companheira do parlamentar havia saído da casa, onde ocorria uma festa. "Ele estava com pressa [de cometer o estupro] e pediu para que o pessoal ficasse de olho para que, quando ela [namorada] chegasse, ele fosse avisado. Ele estava com receio de ela descobrir" disse  a adolescente, que não quis se identificar.

O crime teria ocorrido no ultimo dia 9, na casa do irmão do vereador, o comerciante Leandro Castro, de 32 anos, com quem a garota teve um envolvimento amoroso. Telefonamos para o parlamentar, mas a namorada dele atendeu e disse que ele não iria falar sobre o caso. Na segunda-feira (17), Jean, que é vice-presidente da Câmara Municipal, afirmou que as acusações “não têm nenhum fundo de verdade” e que têm intuito de "manchar a sua imagem e a de sua família".
A vítima, que tem uma filha de 1 ano, conta que quando chegou a festa, regada a muita cerveja e uísque, havia cerca de 15 pessoas na casa, sendo apenas uma mulher, justamente a namorada de Jean. Ela afirmou que, após ficar alguns minutos na piscina com Leandro, os dois resolveram subir até o quarto dele.
Eles estavam mantendo relação sexual quando os outros quatro suspeitos começaram a entrar. "Primeiro foi o Eder. Ele me forçou a manter relação com ele e o Leandro consentiu. Depois entrou o Guilherme, o Luciano e, por último, o Jean. Ficamos lá por cerca de uma hora, eu querendo sair e eles não deixavam", lembra.

Segundo a adolescente, eles ficaram no local por cerca de uma hora. Durante esse período, ela afirma que ouviu os suspeitos conversando sobre "seguir o esquema", o que a faz pensar que o crime foi planejado com antecedência.

Leandro de Castro, suspeito de participar de estupro coletivo em Indiara, Goiás (Foto: Sílvio Túlio/G1)Leandro negou que tenha ocorrido estupro coletivo
(Foto: Sílvio Túlio/G1)
A garota diz ainda que os suspeitos caçoavam dela. "Eles faziam graça, diziam que parecia cena de filme. Eu só queria sair dali", conta. Assim que foi levada embora do local por um colega de Leandro, a adolescente foi até a delegacia para registrar uma ocorrência. Em seguida, ela foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, onde passou por exame de corpo de delito. De acordo com a polícia, um laudo comprovou o abuso.
Ela revela que está tomando medicamentos para evitar doenças sexualmente transmissíveis e terá ainda que fazer um tratamento por mais três meses. "Por causa disso, fui obrigada a desmamar minha filha antes do tempo", salienta.
Ciúmes
Ao G1, Leandro, irmão de Jean, negou que tenha ocorrido um estupro coletivo na festa. Ele acredita que a garota, com quem ele afirma ter ficado quatro vezes, inventou a história motivada por ciúmes.
"Isso foi uma armadilha dela. Ela já chegou a pedir para que assumisse o relacionamento com ela, mas nunca tive essa intenção. No dia da festa, mantivemos sim uma relação sexual, mas só eu e ela. Depois que descemos, fui conversar com duas amigas minhas e ela deve ter ficado com ciúme e feito isso por vingança", afirma.
Ele afirma que a garota foi embora de sua casa rindo e que só mais tarde, após receber a ligação de uma amiga da garota, ouviu sobre a história do estupro.
A reportagem não conseguiu localizar os outros três suspeitos de envolvimento no crime, Luciano Maurício, Guilherme Rodrigues e Eder Souza. O advogado Paulo Sérgio de Oliveira, responsável pela defesa dos cinco envolvidos, foi procurado, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem.
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Conversa entre Leandro, suspeito de estupro coletivo e víitma em Indiara, Goiás (Foto: Arquivo pessoal)Conversa entre Leandro, suspeito de estupro
coletivo e vítima (Foto: Arquivo pessoal)
Consequências
Em conversa com a vítima pelo aplicativo de celular Whatsapp, é possível ver que Leandro ficou preocupado com a divulgação do caso. Em um trecho, ele diz para a jovem que ela não tem "ideia das consequências" que a denúncia pode causar.
"Meu irmão pode ser espulso (sic) do cargo de vereador. Ninguém vai comprar na minha loja, pois estamos com nome de estuprador. Eu posso ser preso", diz o trecho.
Em outra conversa ele afirma: "Você vai me ferrar, pois isso pega mal para mim" e alega que a jovem "destruiu sua vida".
Investigação
Segundo o delegado Queops Barreto, responsável pelo caso, ele já ouviu 15 testemunhas do caso, entre pessoas que estavam na festa e outras que encontraram com a vítima após o suposto abuso. Ele revela que está marcado para a próxima quinta-feira (20) o depoimento de todos os suspeitos.
"Já temos o laudo do IML que aponta o abuso e as lesões. Dependendo dos depoimentos, também podemos pedir que a perícia colha material genético dos suspeitos para podermos comparar com o que foi encontrada na vítima", pontua.
O delegado explica que se ficar comprovado que o crime ocorreu, os envolvidos podem ser indiciados pelo crime de estupro. Caso sejam condenados, a pena é de 8 a 12 anos de detenção.
Queops Barreto, delegado responsável pela investigação do suposto estupro coletivo, em Indiara, Goiás (Foto: Sílvio Túlio/G1)Queops Barreto responsável pela investigação do suposto estupro coletivo (Foto: Sílvio Túlio/G1)Fonte/G1-GO

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Cinco homens são suspeitos de estupro coletivo em festa em Indiara Goiás

Vítima diz que dentre os autores está homem com quem ela se relacionava.
Adolescente de 17 anos acredita que o crime já era planejado por suspeitos.


Cinco homens são suspeitos de estupro coletivo em festa em Indiara Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera) 
Festa ocorreu em casa de comerciante
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
A Polícia Civil investiga um suposto estupro coletivo contra uma adolescente de 17 anos durante uma festa em Indiara, no sul de Goiás. De acordo com a vítima, ela foi abusada sexualmente, por cinco homens. Todos os suspeitos já foram identificados pela polícia, mas ainda não foram ouvidos pelo delegado que investiga o caso, Queops Barreto.

Segundo a polícia, a jovem afirmou que o estupro aconteceu durante uma festa na casa de um comerciante da cidade. Ela diz que mantém um relacionamento amoroso com ele há um ano.
 Tentamos contato com o advogado que representa os suspeitos, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem.


A garota procurou a delegacia da cidade para denunciar o caso ainda no domingo e passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). De acordo com Queops, o laudo constatou o estupro.

Ainda segundo o delegado, os suspeitos deverão ser ouvidos na próxima semana, após o depoimento de testemunhas que estavam na festa. Também são ouvidas amigas da vítima que a viram após caso.
Festa
Durante a festa, segundo a garota, ela e o homem com quem mantém um relcionamento foram para um dos quartos da residência. A jovem relata que enquanto os dois mantinham uma relação sexual, os outros quatro homens entraram no quarto e a abusaram sexualmente. “Ela também foi mordida e levou chineladas nas costas e nádegas”, afirma o delegado Queops Barreto.
Avó de garota que diz ter sofrido estupro coletivo teme injustiça em Indiara, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera) 
Avó de garota que diz ter sofrido estupro coletivo
teme injustiça (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Após o crime, a adolescente foi levada embora por outra pessoa que estava na festa. Ela crê que o estupro já tinha sido planejado pelos suspeitos, porque eles falavam entre si sobre “seguir um esquema”. “Se era para seguir o esquema eles já tinham combinado alguma coisa antes”, acredita.
A avó da garota teme que o caso não seja esclarecido. “Espero que faça justiça porque eles arrumam advogado, e o advogado ajuda eles. A gente não tem [advogado], fica esperando pela Justiça”, afirma a mulher, que não quis ser identificada.

 

 Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Garoto de 13 anos é apreendido dirigindo carro na BR-060, em Goiás

Menor disse que ia buscar dinheiro da venda de um videogame para amigo.
Policiais flagraram o menino após veículo apresentar problemas mecânicos.

Carro que adolescente dirigia apresentou problemas mecânicos na BR-060, em Anápolis, Goiás (Foto: Divulgação/PRF)Carro que adolescente dirigia apresentou problemas mecânicos na BR-060 (Foto: Divulgação/PRF)
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu um adolescente de 13 anos dirigindo um carro na BR-060, próximo a Anápolis. O garoto contou aos policiais que estava indo receber uma dívida de um amigo, para quem vendeu um videogame. O menino foi encaminhado para o Conselho Tutelar, onde foi liberado após um responsável se apresentar.
De acordo com a PRF, o menino pegou o carro em Anápolis, na segunda-feira (10), e iria até Terezópolis de Goiás para receber o dinheiro de um amigo. Não foi informado quem seria o proprietário do veículo. Durante o trajeto, o carro em que o menor estava, um Fiat Palio, apresentou problemas mecânicos e o adolescente acabou parando no acostamento.

Um guincho da empresa que administra a rodovia levou o menino e o carro até o pátio de um posto de combustíveis, para que um responsável pudesse buscá-lo. Entretanto, o menor ainda insistiu em continuar a viagem, mesmo com o carro apresentando os mesmo problemas mecânicos.
Poucos quilômetros à frente, o carro deixou de funcionar novamente e o menor começou a pedir ajuda no acostamento para os motoristas que trafegavam na região. Durante um patrulhamento de rotina, os policiais encontraram o adolescente às margens da rodovia. Os agentes acionaram o Conselho Tutelar, que encaminharam o garoto até o Juizado da Infância e do Adolescente, onde só foi liberado com a presença de um responsável.
Fonte/ Do G1 GO

 

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Homem é preso após ostentar armas em foto nas redes sociais, em Goiás

Polícia deteve o suspeito depois de encontrar revólver sem documentação.
Ele alegou que comprou arma para se defender, pois está sendo ameaçado.

Um homem de 28 anos foi preso em Jataí, no sudoeste de Goiás, por posse ilegal de armas após postar uma foto nas redes sociais da internet exibindo duas pistolas. O suspeito foi preso em casa, onde a polícia encontrou, além de um revólver calibre 38, uma porção de maconha, vários aparelhos celulares e um notebook.
A Polícia Civil chegou até o suspeito após investigar suas ações na web. Um mandado de busca e apreensão foi emitido pela Justiça, mas quando os policiais chegaram à residência e descobriram que o homem tinha uma arma sem documentação, efetuaram a prisão em flagrante.
O delegado responsável pelo caso, Rodrigo Cruz, afirmou que a arma encontrada com o suspeito não é nenhuma das duas que aparecem na foto. "Ele afirmou que aquela imagem é antiga e que já vendeu as duas armas por R$ 2 mil cada uma. Essa ele disse que comprou de um fazendeiro", destaca.

O homem, que já cumpriu pena por tráfico de drogas, afirmou à polícia que deixou a criminalidade e adquiriu a arma para se defender. "Ele disse que está sendo ameaçado de morte. O irmão dele foi assassinado há alguns dias e ele levou um tiro de espingarda calibre 12 na perna. Tem até que andar de muleta. Mas isso não isenta a culpa dele", salientou.
Ele foi autuado e caso seja condenado por pegar de 1 a 3 anos de prisão.
Homem é preso após ostentar armas em foto nas redes sociais, em JAtaí, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Foto ostentando duas armas ajudou polícia a encontrar suspeito (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Fonte/G1-GO

 

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

PM é preso suspeito de participar de furto a caixas eletrônicos em Goiânia

Outros quatro homens e uma mulher também foram presos em flagrante.
Durante tentativa de fuga, grande parte do dinheiro ficou espalhado pela rua.

Grupo usou maçaricos para abrir os caixas eletrônicos e roubar o dinheiro em Goiânia, Goiás (Foto: Divulgação/PM)Grupo usou maçaricos para abrir os caixas eletrônicos e roubar o dinheiro (Foto: Divulgação/PM)
Um policial militar do Serviço de Interesse Militar Voluntário Estadual (Simve) e outras cinco pessoas foram presas neste domingo (2) suspeitas de furtar caixas eletrônicos em uma agência bancária na Vila Morais, em Goiânia. Um sétimo integrante do grupo está foragido. Durante a tentativa de fuga, grande parte do dinheiro ficou espalhado pela rua. A Polícia Militar acredita que a quadrilha já tenha praticado outros crimes em bancos e dado um prejuízo de aproximadamente R$ 3 milhões.
De acordo com a assessoria de comunicação da PM, o agente temporário dedito já respondia a outro processo administrativo, mas não foi informado por qual motivo. Ainda segundo a assessoria, ele deve ser expulso da corporação.

O grupo utilizou maçaricos para cortar parte da estrutura dos caixas eletrônicos e retirar as cédulas, em sua maioria de R$ 50 e R$100. Após colocar o dinheiro de bolsas, a quadrilha abandonou o equipamento e tentou fugir.
Durante a tentativa de fuga, o grupo foi surpreendido por policias militares que chegaram até os suspeitos após receber um alerta do sistema de segurança do banco. “Eles tentaram fugir a pé até dois carros que estavam esperando o grupo para auxiliar na fuga. Nós perseguimos os criminosos e conseguimos prendê-los, parte deles a pé e outros quanto tentavam escapar no carro”, disse o sargento da PM Julmar Fernandes da Silva.
Após checarem a identidade dos suspeitos, a polícia encontrou uma carteira de identidade funcional da Polícia Militar com um dos suspeitos. Ele faz parte do Simve há mais de um ano. “Ele [policial] tinha duas carteiras, uma falsa e a dele de policial. Na fuga, ele jogou uma fora achando que fosse a que tivesse o documento funcional, mas ele se desfez da errada. Checamos a identidade e realmente vimos que ele fazia parte do Simve”, disse o sargento.
A Polícia Militar informou que o grupo é suspeito de já ter realizado diversos furtos a bancos. Durante a prisão, um dos suspeitos disse aos agentes que, após essa ação, iriam até Brasília para cometer o mesmo tipo de crime. Com os suspeitos foram recuperados cerca de R$ 126 mil, incluindo as cédulas que ficaram espelhadas na rua e foram recolhidas pela perícia.
O policial militar temporário foi encaminhado para a Corregedoria da Polícia Militar, que vai apurar o caso. Os outros suspeitos foram encaminhados para a Delegacia Estadual de Investigações Criminai (Deic).
Dinheiro furtado ficou espalhado pela rua durante tentativa de fuga, em Goiânia, Goiás (Foto: Divulgação/PM)Dinheiro furtado ficou espalhado pela rua durante tentativa de fuga (Foto: Divulgação/PM)Do G1 GO

 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Após morte de agente penitenciário, Cadu responderá por mais um latrocínio

 Vítima ficou hospitalizada depois de ser baleada por quase dois meses
O promotor de Justiça Fernando Braga Viggiano, da 18ª Promotoria de Goiânia, ofereceu nesta segunda-feira (27/10) aditamento à denúncia criminal contra Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, de 28 anos, pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte), que vitimou o agente penitenciário Marcos Vinícius Lemes D'Abadia. Na denúncia inicial, oferecida no dia 16 de setembro, Cadu foi denunciado por latrocínio, receptação, porte ilegal de arma de fogo com numeração raspada e tentativa de latrocínio (em relação a Marcos D'Abadia), uma vez que a vítima ainda estava internada. 
No entanto, após 53 dias de internação, Marcos D'Abadia morreu no último dia 23, o que levou o promotor a oferecer o aditamento da acusação, requerendo que o réu responda agora pelo crime de latrocínio.
Conforme detalhado na denúncia, no dia 28 de agosto, por volta das 15h50, na Rua T-28, esquina com a Rua T-48, no Setor Bueno, Carlos Eduardo tentou subtrair a Saveiro branca de propriedade do agente penitenciário. A vítima flagrou o acusado forçando a porta do motorista e aproximou-se, momento em que Cadu apontou uma arma de fogo em sua direção, exigindo que se afastasse.
De acordo com o relato do MP, Marcos Vinícius não acolheu a ordem do denunciado e dois iniciaram uma luta corporal, oportunidade em que Cadu disparou contra a vítima. Logo após os disparos, o acusado fugiu, com a ajuda de um comparsa que o aguardava no interior de um veículo Honda City, de cor branca. Socorrido pelo Corpo de Bombeiros, o agente penitenciário foi levado para o hospital em estado bastante grave.
MP/GO denuncia Cadu por latrocínio após morte de vítima. Foto: Divulgação/Uol
MP/GO denuncia Cadu por latrocínio após morte de vítima. Foto: Divulgação/Uol

 ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO MP/GO

domingo, 26 de outubro de 2014

Jovem que foi assassinado em carro com a namorada é enterrado em GO

Omar dos Santos Borges foi morto junto com a namorada em Goiânia, Goiás (Foto: Arquivo pessoal)Polícia apura se morte de Omar tem relação com
o tráfico (Foto: Arquivo pessoal)
O comerciante Omar dos Santos Borges, de 25 anos, assassinado junto com a namorada, de 15, foi enterrado na tarde deste sábado (25), no Cemitério Santana, em Goiânia. Vários familiares e amigos estiveram no local para se despedir do rapaz. O crime ocorreu na porta da residência onde Omar morava com a família, na Vila Alvorada, quando ele saía para levar a garota embora para casa. Ambos foram baleados dentro de um carro por outro veículo que passou pelo local.
A Polícia Civil continua investigando o crime. O responsável pelo caso, delegado Thiago Torres, plantonista da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), revelou que a morte pode estar ligada ao tráfico de drogas. "Ele era traficante, inclusive já tinha sido internado em uma clínica de reabilitação pela família", afirmou .
Apesar disso, Torres não descarta a possibilidade levantada no início da 

investigação, de que o autor seja um ex-namorado da garota que teria saído de um centro de internação para menores na quinta-feira (23). "Temos essa informação, mas nada de concreto. Há ainda uma história de que ela teria sido ameaçada por este rapaz, mas também não conseguimos encontrar nada que prove isso", destaca.
O delegado diz que não pode afirmar qual das duas linhas é a mais contundente porque agiria de forma "precipitada". Ele contou que um jovem, que já teve um relacionamento com a garota, prestou depoimento, mas a polícia não encontrou nenhuma evidência que ele teria participação no crime.
Outras duas testemunhas também já foram ouvidas, mas o responsável pela investigação não revelou quem são nem qual o conteúdo das declarações dadas.
Revolta
O pai de Omar, o conselheiro tutelar Omar Borges de Sousa ficou revoltado ao saber das declarações do delegado. "Ele usava drogas sim, mas parou tem muito tempo. Todo usuário agora é traficante? O crime não tem relação com o tráfico de drogas", afirmou.
O conselheiro também confirmou que chegou a internar o filho, mas acredita que o crime esteja relacionado com o ex da nora. "A conversa que está rolando é essa. É sempre assim, quando morre um pobre, falam que é envolvimento com droga", salienta.
Morte
O crime ocorreu na madrugada de sexta-feira (24), na Rua Turim, na Vila Alvorada. O pai de Omar disse que acordou ao ouvir os diparos. "Eles foram a uma festa e passaram aqui em casa, por volta das 2h30, antes dele levá-la embora para a casa dela, no Setor Cidade Jardim. Quando ele abriu o portão e entrou no carro, já chegou um outro veículo e começaram a atirar. Acordei e, quando fui para a rua, vi o carro a uns 30 metros de casa. Ele [o filho] tentou fugir, mas não conseguiu. Quando cheguei, ele estava falecendo", afirmou.
Segundo o conselheiro, o filho caçula, que tinha mais três irmãos, levou dois tiros e a garota, oito. Omar afirma que os dois namoravam há cerca de três meses. Testemunhas disseram que o veículo de onde partiram os tiros tinha cor branca e era ocupado por duas pessoas.
Um rapaz de 24 anos, que estava no local também foi atingido. Após ser atendido no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), ele foi liberado na sexta-feira.
Casal é morto a tiros dentro de carro e jovem fica baleado, em Goiânia, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Casal foi atingido dentro de carro quando saía da casa do rapaz (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Fonte/G1-GO

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Assaltantes fazem gerente de banco e marido reféns em Acreúna, GO

Ambos foram liberados após criminosos desistirem de assaltar agência.
Casal foi rendido em casa e passou a noite em poder da quadrilha. 

A gerente de uma agência bancária e o marido dela foram feitos reféns por uma quadrilha na noite de quinta-feira (4), em Acreúna, no sudoeste de Goiás. Eles foram libertados nesta manhã. Segundo a Polícia Militar, os suspeitos pretendiam assaltar o banco, mas acabaram desistindo da ação. A polícia faz buscas pelos criminosos.
Segundo os policiais, o casal foi rendido em casa por volta de 20h30 de quinta-feira. Quando amanheceu, a gerente foi levada até o banco enquanto o marido dela permaneceu sob o poder de parte do grupo.

Ao chegar à agência bancária, os criminosos desistiram do assalto após notar a presença de policiais na região. Os assaltantes deixaram a gerente na agência e fugiram. Entretanto, o marido dela foi levado como refém pelos criminosos. De acordo com a polícia, o homem só foi liberado por volta de 11h no Setor Rodoviário em Goiânia.
A Polícia Militar informou que a gerente e as pessoas que estavam no banco não foram feridas. Entretanto, a corporação não soube informar o estado de saúde do marido da mulher.
Tentamos contato com o titular do Grupo Anti-roubo a Bancos (GAB) da Deic, delegado Alex Vasconcelos, mas ele não atendeu as ligações até a publicação desta reportagem. O delegado Glaydson Carvalho, chefe do Grupo Antissequestro, também não retornou as ligações.
Assaltantes fazem gerente de banco e marido reféns em Acreúna, Goiás (Foto: Dyego Queiroz/TV Anhanguera)Gerente foi deixada na agência após assaltantes desistirem de roubo (Foto: Dyego Queiroz/TV Anhanguera)
 Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Suspeito de tentar matar mulher tem prisão preventiva decretada em GO


Para juiz, ele é 'um forte suspeito' de ter atirado contra jovem de 18 anos.
Caso integra série de crimes cometidos contra mulheres apurados pela polícia.


A Justiça decretou a prisão preventiva do entregador Leandro Cardoso de Oliveira pela tentativa de homicídio de uma jovem de 18 anos, no Setor Jardim América, em Goiânia. O crime é um dos investigados pela força-tarefa da Polícia Civil, que apura uma série de assassinatos de mulheres que ocorreram de forma semelhante na capital.
O rapaz, que cumpre pena no regime semiaberto e usava tornozeleira eletrônica, estava detido desde 7 de julho, quando foi preso pela Polícia Civil suspeito de envolvimento em dois crimes. Em relação à tentativa de homicídio, para o juiz Jessier Coelho de Alcântara, autor da decisão, o motociclista é “um forte suspeito”.
“Foram observados os antecedentes criminais do acusado, o fato também de que ele usava uma tornozeleira, indicando que ele estaria no local do fato naquele momento. Até porque já foi indiciado, ou seja, a polícia já concluiu o inquérito policial em relação a ele, indiciando por tentativa de homicídio”, disse o magistrado.
Apesar de o juiz afirmar que a investigação sobre o caso da jovem já foi concluída, a Polícia Civil não confirma. De acordo com o superintendente de Polícia Judiciária de Goiás, Deusny Silva Filho, nenhuma informação sobre os casos será divulgada por enquanto.
Medo
Enquanto os crimes não são esclarecidos, as mulheres da capital continuam amedrontadas. A dona de casa Célia Francisca conta que muitos motociclistas estão se aproveitando da situação para passar mais medo ainda. “Às vezes, eles fazem graça com a gente, você está no ponto de ônibus e eles passam acelerando, fazendo de conta que estão pegando alguma coisa no bolso”, relata.
A bióloga Nathália Santana Arantes afirma que continua evitando sair de casa devido ao medo de ser uma vítima da violência. "Acaba que a gente sai menos, a gente procura arrumar carona, pede alguém para levar, você não tem confiança em mais nada", reclama.
Força-tarefa
A força-tarefa da Polícia Civil investiga 15 assassinatos de mulheres, a execução de um homem e a tentativa de homicídio da jovem. Participam do grupo de investigação 16 delegados, sendo os nove da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), três que atuam em outras delegacias e mais três do interior do estado. Além deles, 30 agentes e dez escrivães também integram a equipe.
Segundo as investigações, os crimes tiveram dinâmica semelhante. Porém, as motocicletas usadas são de marcas e cilindradas diferentes, além das descrições físicas dos suspeitos não serem as mesmas.
Mapa dos assassinatos em Goiás (Foto: Arte/ G1)Mapa dos assassinatos em Goiás (Foto: Arte/ G1)
Leandro foi o primeiro suspeito de participar dos homicídios envolvendo mulheres na capital a ser preso, no dia 7. No dia 9, a Polícia Militar prendeu um homem de 27 anos por roubo a panificadoras, mas, devido às características de sua motocicleta e de sua fisionomia, ele pode estar envolvido nos homicídios. A Polícia Civil informou que, por enquanto, o homem não é suspeito de cometer nenhuma morte, mas vai investigar. Mesmo assim, ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça por receptação.
Série de assassinatos
O primeiro crime da série de assassinatos contra mulheres em Goiânia ocorreu em 18 de janeiro, quando Bárbara Luiza Ribeiro Costa, de 14 anos, foi executada por homens em uma motocicleta, no Setor Lorena Park, na capital. Na época, a polícia informou que eles roubaram o celular da vítima e fugiram.
A vítima mais recente foi Ana Lídia Gomes, 14 anos, em um ponto de ônibus no Setor Conjunto Morada Nova, no último dia 2 de agosto. Por causa das semelhanças dos crimes, o assassinato de Ana Lídia aumentou a desconfiança da população de que um assassino em série está agindo em Goiânia.
Desde maio, quando surgiu a possibilidade de que exista um "serial killer" na capital, após uma mensagem de voz compartilhada pelo aplicativo de celular Whatsapp, a Polícia Civil tratava o caso como um boato. No último dia 3 deste mês, a corporação voltou a afirmar que não crê na possibilidade de que um assassino em série esteja agindo em Goiânia, mas admitiu, pela primeira vez, que não descarta a hipótese.

 Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera