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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Força-tarefa vai investigar suposto assassino em série em Goiás

Desde janeiro, 12 mulheres jovens morreram, em Goiânia, em circunstâncias semelhantes. Vítimas foram mortas com tiros disparados por um motoqueiro.

 

 

A Secretaria de Segurança Pública de Goiás criou uma força-tarefa para investigar um suposto assassino em série. Desde janeiro, 12 mulheres jovens morreram, em Goiânia, em circunstâncias semelhantes.
As vítimas, entre 13 e 29 anos, foram mortas com vários tiros disparados por um motoqueiro. A maioria estava em praças e pontos de ônibus. Como Ana Lídia, de 14 anos, enterrada no domingo (3). Segundo testemunhas, a adolescente não teve tempo de reagir. No sábado à tarde (2), levou três tiros e morreu na hora.
"Não tem explicação. Ah, você fala: 'A menina estava envolvida com alguma coisa'. Não. Ana Lídia era uma menina que estava sempre conosco. Então a gente fica perguntando por quê? Por que que aconteceu isso?", afirma Ivone de Souza, avó da Ana Lídia.
Lívia Duarte, irmã de uma jovem assinada em março, quer que o criminoso seja identificado para que os casos se repitam. “Com um tiro só, ele acabou com a família da gente. Ele tirou tudo de bom, o nosso tesouro”, lamenta.
Até semana passada, a polícia negava a hipótese de um mesmo assassino estar agindo em Goiânia. Nesta segunda-feira (4), a secretaria de Segurança Pública criou uma força-tarefa para esclarecer esses crimes. A partir de terça (5), 15 delegados e 23 agentes vão se dedicar exclusivamente à investigação dessas 12 mortes.
“Nós temos nas investigações pessoas com características diferentes, com motos diferentes, embora com semelhanças no modo de agir”, afirma o delegado Murilo Polati.
As mulheres estão assustadas, principalmente as que precisam sair sozinhas. O psicólogo da polícia Leonardo Faria, especializado em investigar a mente de criminosos, diz que é preciso ter cautela: “Ainda não podemos falar que ele é um serial sem ter ainda definido a autoria. Podemos falar que há suspeitas. Parece. Há uma semelhança. Não poderia afirmar com certeza”.

Fonte/G1-GO