Das seis pessoas, duas já haviam sido retiradas; apenas uma segue no IML.
Polícia diz que só irá falar sobre o caso quando tiver informações 'concretas'
Mais três corpos das vítimas de uma chacina em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital, foram liberados pelo Instituto Médico Legal (IML) na tarde desta sexta-feira (28). Agora, das seis pessoas mortas, apenas uma, não identificada, não foi procurada pela família. Outras duas - uma mulher e um homem - já haviam sido retiradas e enterradas.
As três vítimas, homens 26, 32 e 40 anos, foram levadas para a funerária municipal de Aparecida de Goiânia e serão sepultadas ainda nesta tarde no Cemitério Jardim da Esperança.
As investigações do caso continuam, mas, por enquanto, a Polícia Civil não vai dar nenhum detalhe da apuração até que exista alguma novidade. "Para não atrapalhar ou virar uma novela, com um capítulo novo a cada dia, só vamos passar informações quando existir algo concreto",
Drogas
A principal motivação investigada pela polícia para o crime é a de acerto de contas. Dois dos mortos já tinham passagens pela polícia por roubo, receptação e furto, o que pode ter influenciado os assassinatos.
A principal motivação investigada pela polícia para o crime é a de acerto de contas. Dois dos mortos já tinham passagens pela polícia por roubo, receptação e furto, o que pode ter influenciado os assassinatos.
O envolvimento com drogas também pode ter influenciado. Pai de Arthur Silva Oliveira, de 27 anos, um dos mortos, Daniel Silva de Oliveira confessou que o filho tinha envolvimento com o tráfico. "Ele estava devendo uma 'beirinha' para um cara e tinha sido ameaçado", revela.
Simone Santos é mãe de Emiliana da Silva Santos, de 25 anos. Ela era dona dos barracões onde a chacina ocorreu e também foi morta. Ela diz que a filha também se usava drogas e pediu ajuda. "Lá dentro moravam muitos usuários. A lei tinha que ajudar a gente, porque não é só o usuário que está morrendo. Está matando a família", lamenta.
Chacina
Uma testemunha, que não quis ser identificada, conta que sete pessoas encapuzadas chegaram ao local em um carro e em uma motocicleta e começaram a atirar. “Eles me colocaram mais a outra moça para dentro da casa dela e já foram acordando as outras pessoas e dando tiro, pedindo droga e dinheiro. Eles iam entrando, pediam para a gente abaixar a cabeça e depois eles levantavam a cabeça e atiravam”, contou a sobrevivente.
Uma testemunha, que não quis ser identificada, conta que sete pessoas encapuzadas chegaram ao local em um carro e em uma motocicleta e começaram a atirar. “Eles me colocaram mais a outra moça para dentro da casa dela e já foram acordando as outras pessoas e dando tiro, pedindo droga e dinheiro. Eles iam entrando, pediam para a gente abaixar a cabeça e depois eles levantavam a cabeça e atiravam”, contou a sobrevivente.
O médico socorrista do Samu Juliano Silva Ferreira informou que, quando as equipes chegaram ao local, outras três pessoas estavam vivas. Uma delas morreu ao ser atendida no local. “Tentei reanimar a paciente que estava aqui com um tiro na cabeça. Fizemos reanimação cardiopulmonar e entubação traqueal, mas, infelizmente, ela foi a óbito”, afirmou.
O Samu encaminhou duas pessoas ao Hugo. No entanto, outra vítima morreu na unidade de saúde, somando as seis mortes.
Fonte/G1-GO