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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Liberados mais três corpos de vítimas da chacina em Aparecida de Goiânia

Das seis pessoas, duas já haviam sido retiradas; apenas uma segue no IML.
Polícia diz que só irá falar sobre o caso quando tiver informações 'concretas'

Criminosos invadiram casas e mataram vítimas em Aparecida de Goiânia, Goiás (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)Vítimas foram mortas em barracos vizinhos
(Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
Mais três corpos das vítimas de uma chacina em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital, foram liberados pelo Instituto Médico Legal (IML) na tarde desta sexta-feira (28). Agora, das seis pessoas mortas, apenas uma, não identificada, não foi procurada pela família. Outras duas - uma mulher e um homem - já haviam sido retiradas e enterradas.
As três vítimas, homens 26, 32 e 40 anos, foram levadas para a funerária municipal de Aparecida de Goiânia e serão sepultadas ainda nesta tarde no Cemitério Jardim da Esperança.
As investigações do caso continuam, mas, por enquanto, a Polícia Civil não vai dar nenhum detalhe da apuração até que exista alguma novidade. "Para não atrapalhar ou virar uma novela, com um capítulo novo a cada dia, só vamos passar informações quando existir algo concreto",
Drogas
A principal motivação investigada pela polícia para o crime é a de acerto de contas. Dois dos mortos já tinham passagens pela polícia por roubo, receptação e furto, o que pode ter influenciado os assassinatos.
O envolvimento com drogas também pode ter influenciado. Pai de Arthur Silva Oliveira, de 27 anos, um dos mortos, Daniel Silva de Oliveira confessou que o filho tinha envolvimento com o tráfico. "Ele estava devendo uma 'beirinha' para um cara e tinha sido ameaçado", revela.
Vítima de chacina usava drogas e já foi ameaçado por dívida, diz pai em Aparecida de Goiânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Segundo pai, Artur tinha dívidas de drogas
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Simone Santos é mãe de Emiliana da Silva Santos, de 25 anos. Ela era dona dos barracões onde a chacina ocorreu e também foi morta. Ela diz que a filha também se usava drogas e pediu ajuda. "Lá dentro moravam muitos usuários. A lei tinha que ajudar a gente, porque não é só o usuário que está morrendo. Está matando a família", lamenta.
Chacina
Uma testemunha, que não quis ser identificada, conta que sete pessoas encapuzadas chegaram ao local em um carro e em uma motocicleta e começaram a atirar. “Eles me colocaram mais a outra moça para dentro da casa dela e já foram acordando as outras pessoas e dando tiro, pedindo droga e dinheiro. Eles iam entrando, pediam para a gente abaixar a cabeça e depois eles levantavam a cabeça e atiravam”, contou a sobrevivente.
O médico socorrista do Samu Juliano Silva Ferreira informou que, quando as equipes chegaram ao local, outras três pessoas estavam vivas. Uma delas morreu ao ser atendida no local. “Tentei reanimar a paciente que estava aqui com um tiro na cabeça. Fizemos reanimação cardiopulmonar e entubação traqueal, mas, infelizmente, ela foi a óbito”, afirmou.
O Samu encaminhou duas pessoas ao Hugo. No entanto, outra vítima morreu na unidade de saúde, somando as seis mortes.
Fonte/G1-GO