Criança morreu, no último dia 26 de setembro, após buscar atendimento.
Família denuncia erro médico; polícia aguarda laudo sobre as causas.
Mais de um mês após a morte do bebê Mateus Henrique Guimarães da Silva, de 1 ano e 4 meses, em um hospital particular de Itumbiara, no sul de Goiás, o inquérito policial ainda não foi concluído. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Yvve de Melo Rocha, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) ainda não ficou pronto e, por isso, houve prorrogação do prazo para conclusão do inquérito. “A gente precisa do laudo que determina a causa da morte da criança. Estamos pedindo prioridade”, afirmou.
O menino morreu no último dia 26 de setembro, enquanto recebia atendimento na unidade de saúde. Segundo os pais, a criança apresentava crises de vômito e diarreia e piorou após ser medicada. Eles acreditam que Mateus recebeu medicação equivocada e, por isso, não resistiu.
“Deram um soro para ele não vomitar e até então ele estava bem, chamando mamãe, papai, mas depois ficou amarelinho, com a mão gelada, e aí eles correram com ele, pois viram que tinha alguma coisa errada ”, relatou a mãe de Mateus, Decyane Guimarães.
Procurado, o diretor administrativo do Hospital Unimed informou que está contribuindo para as investigações e que espera a conclusão do inquérito policial. Ele também informou que a médica responsável pelo atendimento ao bebê se afastou dos plantões na unidade por motivos pessoais.
A reportagem tentou contato com o IML para saber se existe prazo para a liberação do laudo, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem.
Tristeza
O pai do bebê, Tales Afonso Mendes, afirma que ele e a esposa ainda não conseguiram voltar para casa. “Estou na casa da minha mãe ainda. Porque lá em casa está tudo do jeito que ele deixou, os brinquedos em cima do sofá, então ainda não tive coragem de entrar lá”, lamentou.
A reportagem tentou contato com o IML para saber se existe prazo para a liberação do laudo, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem.
Tristeza
O pai do bebê, Tales Afonso Mendes, afirma que ele e a esposa ainda não conseguiram voltar para casa. “Estou na casa da minha mãe ainda. Porque lá em casa está tudo do jeito que ele deixou, os brinquedos em cima do sofá, então ainda não tive coragem de entrar lá”, lamentou.
Tales, que diz ter perdido seis quilos desde a morte do filho, cobra respostas. “A gente fica sem saber se foram eles ou se fomos nós que erramos e precisamos saber”, ressaltou.
Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera